Wednesday, May 13, 2009

Nocturnal desperation.

Dói... Talvez mais do que eu possa suportar.
Não a dor física da navalha enferrujada que entra em minha pele, mas a dor que está aqui dentro.
Essa dor constante e irremediável.
Pela milésima vez me vejo em prantos sem ao menos conhecer o porque matemático.
Uma tristeza ardida ganha tamanha intensidade que parece querer fazer com que eu exploda.
Tento cortar a pele pra que ela tenha por onde sair: Inútil.
Pareço agora tão alheia a esse mundo, á esse mundo em que eu vivo mas que não me pertence. Um mundo de suspiros forçados e falsos elogios.
Tudo que me resta são raros momentos de alegrias pequenas. Felicidade medíocre e teatral.
A certeza da plenitude, que lembro ter sentido, me abandonou em uma esquina escura.
Sozinha.
Com medo.
E o brilho que havia em meus olhos, até este já me deixou.
Ficou em um lugar de onde eu tive que partir.

26/10/2007

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