Wednesday, May 13, 2009

Empty inside.

Os ponteiros do relógio continuam girando e me obrigando a arrancar as folhas do calendário.
A história porém, parou.
Meus dias se tornaram páginas em branco. Só vejo linhas milimetricamente iguais e não preenchidas.
Meus olhos não-mais-brilhantes assistem o sol levantar e sumir sem mudar sequer a trilha sonora.
A vida segue estranhamente calma.
Aquela dor urgente parece estar adormecida e, como em um conto de fadas, tudo adormeceu junto com ela.
Já não arde. Mas também não ferve.
Não sangra. Mas também não arrepia.
Não desespera. Mas também não dá vontade.
E beijos nada despertam...
As estrelas ainda brilham mas me parecem agora tão alheias e indiferentes.
Esperam-me renascer (De novo? Consigo?)
Meu sorriso nada mais é do que a sombra de uma esperança em estado vegetativo.
Minha vida, hoje, não me pertence!
Mas ao menos agora parece real.

[Saudade das ilusões.]

28/12/2007

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